quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sobre aquela coisa de lista... sabe?






As listas existem e não podemos menosprezá-las. Os "1000 lugares para conhecer antes de morrer"...





Os "200 que devemos...."



Os 10..

Nenhum....

Enfim, decidi criar uma também.





Algumas, bem particulares.





1ª Comprar um Ipod e se divertir com o eMule, copiando músicas da internet;





2ª Ler o livro "Os homens que não amavam as mulheres", de um escritor sueco que já morreu e deixou uma trilogia de tirar o chapéu;



3ª Comer queijo com goiabada e achar o melhor doce do mundo;





4ª Acreditar que as coisas vão mudar, mesmo sabendo que elas permanecerão para sempre assim, como estão. E o pior: depois de escrever isso, ainda sentir algo irá mudar;





5ª Mudar de casa;





6ª Ler as colunas do Contardo Calligaris, todas as quintas, na Folha de S. Paulo ( aliás, amanhã é uma quinta!);





7ª Acessar os blogs dos coleguinhas jornalistas do Domingo Espetacular e deixar comentários. Afinal, se não fizermos isso, quem os fará?





8ª Pegar o metrô às onze e meia da noite do sábado, na estação Barra Funda, depois de editar uma matéria do Paulo Henrique Amorim. E mais: sendo obrigado a ir de metrô porque o moço do estacionamento foi embora e te deixou na mão. Dois dias sem carro.





9ª Acreditar que você conseguirá fazer todas as coisas de que tem vontade em apenas dois dias - no sábado e domingo de folga;





10ª Ver a Giuli "virar no Jiraya", depois de beber pró-seco, sem nada no estômago, no casamento de uma amiga.





É isso.

E vc, qual é a sua lista?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

EXCERTO



Um destaque de Luiz Felipe Pondé, da Folha Ilustrada de segunda, 03 de novembro.

"Às vezes a diferença entre o Bem e o Mal é apenas o número de taças ou de horas"


Para ler o artigo todo... é só clicar

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Sobre Livros e Leituras




Ganhei um livro da Luzita, editora companheira de programa. Chama-se 'O Menino do Pijama Listrado', de John Boyne.




A obra inspirou o cinema. E estreou na Mostra Internacional de SP.




Chico, outro editor e cinéfilo, viu e não gostou. Achou 'brega', meio 'O Caçador de Pipas'.




Vou ler o livro. E, quem sabe, assistir à adaptação. Daí, posso tirar minhas conclusões.




Como diria aquele velho ditado... 'Gosto é gosto. E não se discute'.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A primeira de uma inesquecível viagem

São poucas as vezes que descobrimos a essência da vida. Ou melhor: de que existe algo muito maior do que imaginamos...


Vivi esta experiência algumas vezes. Foi quando mamãe morreu que tive certeza de que as pessoas não são para sempre e que - para pessoas tão boas e especiais como ela - certamente deve existir algo muito maior (e melhor) do que este espaço que habitamos.


Não quero lembrar de outras tristezas (elas fazem parte da vida de todo mundo). O desejo é dividir um pouco da experiência recente que tive.


Nas férias de setembro, acompanhado do que posso definir como "um amor de verdade", conheci a pequena Jericoacoara, cidade bem afastada do Ceará.



Jeri fica a cinco horas de ônibus da capital Fortaleza. É cansativo, mas não termina aí. Nosso trajeto segue em ônibus "pau de arara" pelas dunas que enchem os olhos de vida. Tudo bem! Ah, são mais quarenta minutos de pura beleza natural.


Em Jeri, as pessoas vivem para o dia. Se a venda se finalizar às onze da manhã, o dono da lojinha fecha tudo e tchau.


Cai na dança. E vai tomar a sua cervejinha...


Jeri tem belas praias, água que brilha por ser tão azul.


Bons restaurantes e um povo acolhedor.


De lá, o mais marcante para quem vai, certamente foi criado pela natureza: é a Duna do Pôr-do-Sol.


Uma montanha de areia - com pelo menos 15 metros de altura - que escalamos para acompanhar o fim de mais um dia.


Não dá para explicar a sensação. E foi Ali, do ponto mais alto da cidade, que um filme passou em minha mente.


Realmente, há coisas que a ciência não pode explicar. Como aquela areia foi parar bem ali? Como? Tudo bem, o vento forte ajuda. Mas, existe algo que vai além certamente...


Do alto da Duna, vibrei. Pensei em energias positivas para um mundo melhor - a mim e a todos.


Um mundo de clareza, iluminado....
Um mundo com muita energia..... Garra....

Um mundo que mostre seu poder mas que também se ajoelhar perante o erro. E o melhor que aprenda a dosar tudo.


Vendo o Sol cumprir o seu papel, lembrei-me também de duas frases que li, no diário escrito pelo jornalista Pablo Uchôa, morto por um câncer raro.

"Ser mais suave com tudo... E respeitar o tempo de cada um..."

Os dias em que subi no Monte, meus olhos marejaram...


Na despedida de cada dia, quando o Sol se pôs, lembrei-me de mamãe.

O Sol, a Duna, Jeri.... Mamãe...

Não tenho dúvida: existe algo maior do que a pura realidade...


PS.:Bruno T.Chiarioni é uma pessoa que acredita nas coisas que não estão ao nosso alcance. E pensa que a realidade é muito maior do que a ciência pode comprovar. Ele não sabe explicar como, mas também não está preocupado em encontrar uma resposta. Simples, não?